quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"Leaving Netherfield"-"Orgulho e preconceito", a trilha sonora

Basildon Park -Berkshire/UK - Residencia que foi
locada para ser Netherfield em "Orgulho e Preconceito" 2005
     Netherfield era a casa alugada dos Bingley; quando a família resolveu ir para Londres e deixar a mansão, Jane Bennet que estava apaixonada por Mr. Bingley ficou extremamente triste, assim como todos os Bennets que esperavam um casamento entre os jovens. O tema é uma melodia introspectiva e sentimental.
     A cena em que os criados cobrem os móveis com a música ao fundo é singular...
...são dois fatos simultâneos que se entrelaçam: a casa sendo fechada, coberta, guardada, esquecida e o coração de Jane desiludido, decepcionado e sem esperanças. 
    O rosto de Mr. Bingley também contrariado, a carruagem partindo e a melodia fazendo com que tudo se encaixe...muito bonito!

    "Leaving Netherfield" (deixando Netherfield). Para ver e ouvir... 
     A partitura para piano de "Leaving Netherfield" se encontra no link abaixo:
 http://www.sendspace.com/file/mngily
      Boa apreciação!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Trilha sonora de "Orgulho e Preconceito"- 2005-"Dawn"

     A trilha sonora de "Orgulho e Preconceito" foi composta por Dario Marianelli, italiano nascido em Pisa em 1963, que estudou piano e composição em Florença e Londres.
    Trabalhou em conjunto com o diretor Joe Wright em quatro de seus filmes, incluindo "Orgulho e Preconceito", indicado para o Oscar 2006 como melhor trilha sonora (não sei porque não ganhou) e "Desejo e Reparação", desta vez, ganhador do troféu em 2008.    
     Seu trabalho também foi visto de forma maravilhosa em outros, como "Jane Eyre", "Os irmãos Grimm" e com colaboração em "Anna Karenina".
     O songbook de "Orgulho e Preconceito", traz as melodias para piano e é uma mais linda que a outra!
      O filme tem como tema principal  a música "Dawn". Essa melodia me chamou a atenção desde o primeiro momento que ouvi, ainda mais por ser tocada em piano. Parecia ter tudo a ver com Elizabeth e as irmãs Bennet. Logo quis saber quem era o autor e onde encontrar a partitura. É difícil me sentar ao piano  e não tocar "Dawn", sem contar que quem ouve também se encanta.
   A cena abaixo foi quando meus ouvidos se  deliciaram com ela pela primeira vez, bem no início do filme; como assisti esta versão antes de qualquer outro de Jane Austen e não me recordava do enredo (pois havia lido uma versão juvenil do livro há muito tempo), a música me segurou antes que qualquer coisa. Pra ver e ouvir:
    Nesta segunda, é Georgiana quem toca a melodia, enquanto Elizabeth visita Pemberley. Achei linda a expressão de Elizabeth surpresa com quem toca, ouvindo com a porta entreaberta.
   A partitura de "Dawn" para piano está no link abaixo:
http://www.sendspace.com/file/5cxfpd
     Boa apreciação!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Partituras musicais das adaptações de Jane Austen

     Quem já leu pelo menos meia duzia de linhas aqui no blog, sabe que eu amo o piano! Não é só pela profissão, acho lindo, lindo, lindo e sempre achei, desde bem pequenininha quando só pensava em um dia aprender a tocar. 
     Graças a Deus, esse foi um dos muitos sonhos de criança já realizados! Apesar de ser apenas um instrumento, para mim ele é também um "amigo". É extremamente bom tocar um instrumento. Quem toca, sabe do que estou falando e quem ainda não, se você está neste blog é porque gosta de cultura então, deveria experimentar, conselho de amiga, você não pára mais. 
     Se tentou no passado e não deu certo por algum motivo, tente outra vez, às vezes o instrumento que escolheu, o método utilizado, o momento ou o professor não faziam o seu estilo; e não se esqueça que nunca é tarde para começar. 
   Bom, depois desse blá, blá, blá todo, vou ao assunto: Esse songbook com a trilha sonora do filme "Orgulho e Preconceito", de Dario Marianelli; enquanto não comprei, não sosseguei. 
     As músicas foram feitas para piano e orquestra e no site da  Sheet Music Plus, onde sempre compro partituras que não encontramos aqui no Brasil, tem várias versões do livro e partituras em separado: facilitado para iniciante, duetos, para outros instrumentos, etc. 
    As músicas são lindas e resolvi compartilhar: as melodias, as cenas em que elas aparecem de fundo e também claro, as partituras. 
     Escolhi quatro que são as que eu mais toco:
  • Dawn
  • Living Netherfield
  • Liz on top of the world
  • Georgiana
  Uma pequena observação sem querer fazer propaganda nenhuma: o site tem também a partitura da abertura de "Orgulho e Preconceito" da BBC 1995, 
Razão e Sensibilidade,
e outras sobre adaptações de Jane Austen e Period Dramas (pra quem gosta de tocar), 
 
alguns trechos para se ouvir, tem preços ótimos e é extremamente confiável.
     Para os próximos dias, seguem quatro post(s) com as melodias que citei. Até lá!

sábado, 15 de setembro de 2012

"Orgulho e Preconceito", brincando com um elenco brasileiro

    Só faltou mesmo encontrar algumas réplicas dos lindos casarões ingleses. Mas "a brincadeira" aqui foi mesmo com um elenco (by Patrícia) para uma adaptação pra lá de fictícia de "Orgulho e Preconceito"
    Queridos leitores(as), deixo bem claro que isso é só um "pra ver como ficaria" e tentei colocar alguns artistas (independente de gostar desse ou daquele) que mais se pareciam com os personagens do livro de Jane Austen EM MINHA IMAGINAÇÃO. Confesso que tive dificuldades em encontrar o IDEAL, mesmo porque as pessoas tem outras características além das físicas que muitas vezes deixam a desejar nessa escolha, mas tentei chegar o mais perto do MEU IDEAL. Claro que vai ter gente que não vai gostar ou vai gostar, como há mesmo em todas adaptações, a escolha sempre está dentro daquilo que alguém tem por perfeito, mas... aí vai: 

     Minha gente brasileira e de todos os cantos do mundo que quiserem se divertir, com ORGULHO e sem PRECONCEITO, meu elenco com artistas brasileiros:
     Não consegui pensar em outra pessoa para o papel de Mr. Coliins. Emílio Orciollo Neto tem um perfil cômico (e acho que Mr. Coliins é assim ) então caiu como uma luva. 
        Gostaria de vê-lo atuando nesse papel, acho que daria muitas risadas...

     Charlotte Lucas é uma moça mais madura e ajuizada me pareceu com Carla Regina.

    Araci Balabanian é a Sra Bennet brasileira; me lembrei de uma novela em que ela se chamava Dona Armênia,  super mãezona. 
       Foi a eleita para Mrs. Bennet.

     Reginaldo Faria foi um dos primeiros a ser eleito. Não tinha jeito. Esse olhar irônico que parece ter um "sorrisinho" por trás tinha que ser para Mr. Bennet.

   Quando vi Miriam Freeland, com seu sorriso introspectivo, logo pensei: Essa é Mary Bennet!



     Samara Felippo tem a cara da Kitty, que na minha imaginação tem um rostinho redondo e alegre.

     Pra mim, Fernanda Souza ainda continua com ares de Chiquitita sapeca e achei que daria uma ótima Lydia Bennet.

     Nathalia Dill, ficou com o papel de Jane Bennet e olha que a concorrência foi árdua!

     Fernanda Machado é minha Elizabeth Bennet. Seu rosto me transmite alguém com personalidade e ao mesmo tempo esperta, divertida e inteligente.


     Ariela Massoti, com seu rostinho jovem, recém saída de "Malhação", seria a doce Georgiana Darcy. 


     Além de fazer muito bem papéis de megera, Beatriz Segall é "Lady" pra toda a vida. Foi a minha escolhida para Lady Catherine de Bourgh.

     Débora Secco, com seu "olhar 43"  foi escolhida para Caroline Bingley.

     Marcos Pitombo, com suas sobrancelhas grossas e ar misterioso seria Mr. Darcy (acho que Mr. Darcy tinha essas características).

     Rodrigo Faro, com seu ar de bom moço, seria Mr. Bingley.

      Murilo Benício, que faz o tipo galã, seria o sedutor Mr. Wickham.


     Estamos aguardando o lançamento para 2050 e até lá, é possível que "alguns" atores tenham que ser substituídos. (Brincadeirinha).

Agradeço aos atores que "emprestaram" seus rostos para essa montagem.
Fotos: Internet 
Montagens - Gimp e Photoscape

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O figurino premiado de "Persuasão"- 1995

    "Elizabeth - A Era de Ouro" ganhou o Oscar 2008 de Melhor Figurino; quem recebeu o troféu foi Alexandra Byrne, é claro, por ter desenhado as roupas do filme. 
     O trabalho dessa artista é baseado em profunda investigação histórica, inclusive em museus, o que garante muita autenticidade em suas criações. 
    Além de uma excelente figurinista e estudiosa na área, Alexandra também desenhou figurinos de outros 12 filmes famosos, como:
  • Hamlet - 1996
  • Elizabeth 1998
  • Em busca da terra do nunca 2004
  • O fantasma da ópera 2004,

três deles também com indicação ao Oscar de melhor figurino. 

    O que muita gente não sabe é que Alexandra também ganhou o premio da British Academia Television Awards, o BAFTA, de melhor figurino para a televisão em 1995 com Persuasão.
     Quase todos que viram essa versão da obra de Jane Austen consideram o figurino 5 estrelas e apesar de na época (1995/1996), o seriado "Orgulho e Preconceito" da BBC e "Razão e Sensibilidade" com Emma Thompson terem muitas indicações e outras premiações, o "guarda-roupa" eleito foi o de Persuasão, com Amanda Root e Ciarán Hinds. 
     Os figurinos de Alexandra Byrne, refletem os trajes de pessoas elegantes de Bath; 
uma visita à doceria, as compras, os passeios e ainda tiveram que  se destacar entre a arquitetura e o tempo cinzento da cidade. 
    Phoebe Nicholls, como a pretensiosa Elizabeth Elliot, usa spencer amarelo brilhante com chapéu combinando, e foi  composto para uma mulher atraente. 
  O uso com vestidos brancos em algodão, contrastando fortemente com spencers coloridos estão frequentemente presentes em gravuras do séc. XIX. 
Museum of Costume
     Em 2004 o Museum of Costume britânico, fez uma exposição com vários figurinos de adaptações das obras de Jane Austen. 
Vestidos em sedo usados por Elizabeth Elliot
Museum of costume
    Dos trajes simples aos da realeza, dos marinheiros aos das senhoras, das moças aos dos senhores, dos criados aos das crianças, 
todos refletiram a personalidade e o caráter das personagens que os usaram. Simplesmente maravilhosos!!!

domingo, 9 de setembro de 2012

Os espelhos e as reflexões em "Orgulho e Preconceito"

   Em alguns momentos, as reflexões são tão imprescindíveis quanto os espelhos. 
  Muitas vezes as conclusões são definitivas, outras, momentâneas e isso não depende de nós, mas dos acontecimentos. 
       As heroínas, coadjuvantes e antagonistas desta obra e seus "encontros consigo mesmas e com o espelho":

    Jane Bennet, após receber uma carta sobre a partida dos Bingley e permanecer em Londres por algum tempo tendo Mr. Bingley indiferente, concluiu que as esperanças tinham acabado:
     
     Elizabeth Bennet recusou Mr. Darcy dizendo que ele seria o último homem com quem se casaria, mas quando viu Pemberly, imaginou que poderia ter sido senhora de tudo aquilo. Depois do acontecido com Lydia, teve a certeza que ele jamais lhe faria outra proposta; mas agora os sentimentos mudaram...
     
     Mary Bennet imaginava-se a intelectual e sempre gostou de demonstrar seus dotes. Mas chegou o momento de cair em si (ou por ser tão desafinada quem sabe caiu em fá ou em dó ou em lá ao invés de em si, rsrsrs):
     
    Kitty Bennet, após ser "cúmplice" da fuga de Lydia com Wickham, percebeu sua falta de juízo e que colaborou para o sofrimento da família e de seu próprio. 
      
     Lydia Bennet nunca parava para refletir, aliás, seu espelho só mostrava aquilo que ela queria ver.
   
     Charlotte Lucas recebendo a proposta de Mr. Collins, refletiu usando somente a razão, comum para uma mulher de sua época, que somente o casamento resolveria seus problemas.
     
     Caroline Bingley, investiu de todas as formas mas chegou o momento de reconhecer a verdade.
    
    Georgiana Darcy se deixou enganar por Wickham, mas ponderada e em tempo, aceitou o conselho do irmão,  e reconheceu a verdade.
     "Orgulho e Preconceito" é a obra mais conhecida e comentada de Jane Austen. Reflete literalmente o orgulho e o preconceito da sociedade inglesa no início do séc. XIX, a situação da mulher, a diferença de classes sociais, a importância de relações influentes e do dinheiro, além de (é claro) o orgulho e o preconceito que mora no coração humano.
     Quem leu, refletiu sobre muitas coisas. E você refletiu sobre algo importante nesta obra? Compartilhe sua opinião deixando um comentário.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Os espelhos e as reflexões em "Mansfield Park"

    
    A moralidade,  o preconceito, a humildade e o reconhecimento. Isso foi o que eu refleti com "Mansfield Park" de Jane Austen. Mas...e as personagens?

     Julia Bertram não fala muito, é difícil saber de seus pensamentos, mas certamente percebeu que algo estava errado:
   
   Maria Bertram não esperou pelo amor. Para a família Bertram, só o dinheiro valia. Mas tal sentimento lhe custou a honra:

     Mary Crawford tinha total segurança de seu poder de sedução, mas...
     Fanny Price, humilde e resignada, nada esperava:
     E você? O que "Mansfield Park" lhe fez refletir?
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