quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Os espelhos e as reflexões em "Razão e Sensibilidade"

  Em alguns momentos, as reflexões são tão imprescindíveis quanto os espelhos. 
  Muitas vezes as conclusões são definitivas, outras, momentâneas e isso não depende de nós, mas dos acontecimentos. 
       As heroínas, coadjuvantes e antagonistas desta obra e seus "encontros com o espelho":

     Elinor Dashwood, mesmo sabendo que Edward e Lucy Steele estavam noivos ainda tinha uma ponta de esperança, até quem ouviu que Mr. e Mrs Ferrars tinham sido vistos, recém-casados.


    Marianne Dashwood, da mesma forma, percebeu que tinha que mudar sua rota. Willoughby era caso perdido.

       Lucy Steele...quando o amor pelo dinheiro é maior e a herança não existe mais, até onde vai o interesse em se casar?

      Em minha opinião, "Razão e Sensibilidade" além do famoso dueto: Elinor-razão e Marianne-coração  que todo mundo  nota, tem talvez o caráter mais romântico das obras de Jane Austen. 
     Este livro retrata muito (entre outras coisas) o caráter sentimental, as ilusões, o compromisso de um noivado, as decepções amorosas, reconhecer que há sempre uma nova chance para o coração , enfim, a descoberta do sentimento amor em todos os sentidos, até mesmo quando esse é pelo pelo dinheiro. 

     A obra "Razão e Sensibilidade" já fez muitos refletirem sobre vários aspectos do comportamento humano. E você? Já leu? O que fez você refletir? Deixe sua opinião com um comentário?
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2 comentários:

  1. Já li esse livro 2 vezes,e uma coisa muito importante sobre Elinor (a razão) e Marianne(o sentimento) é que, mesmo ambas as irmãs tendo essas qualidades, não quer dizer que que elas também não erram ou sofram pelo modo de pensar e agir que tem. Se por um lado Elinor tem bom senso,tem como prejuízo o fato de ter que sempre estar sobre controle para amparar os outros,ou o de sempre reprimir seus sentimento, sejam bons ou ruins.

    E Marianne,sendo muito sentimental, chega a ser injusta com pessoas com modos e temperamento diferentes dos seus,a ponto de ver só erros onde não existe.Inclusive, outra desvantagem dela, é se deixar
    levar pelos sentimentos,a ponto de sofrer como uma martir por uma desilusão amorosa.

    Uma das coisas que aprendi ao ler esse livro,é que na vida temos que saber equilibrar nosso temperamento

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    Respostas
    1. Fernanda,

      é a mais pura verdade. O equilíbrio é a chave para tudo. Acredito que foi essa também a intenção de Jane Austen nesse romance. Você já viu a abertura dessa adaptação de 1981, em que Elinor e Marianne aparecem em uma gangorra? Acho que diz tudo: equilíbrio.
      Obrigada pelo comentário. Bjos,

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